Garimpando na web, encontrei na versão online do jornal “The New York Times”, com data de 11 de abril (link disponível no título deste post), uma matéria muito interessante, intitulada: “Obama, Who Vowed Rapid Action on Climate Change, Turns More Cautious”; – que traduzido livremente seria: “Obama, quem jurou ação rápida sobre alterações climáticas, torna-se mais cauteloso”.
O texto americano ressalta as promessas bastante promissoras da campanha presidencial onde Obama se comprometia a realizar, de forma rápida e abrangente, ações contra as mudanças climáticas. Logo após, contrapõe o discurso à prática. O autor, Jonh M. Broder, classifica o papel da administração como “passivo e bastante cauteloso”, pois a mesma proclama grandes objetivos e permanece distante dos detalhes da legislação climática no congresso. Insinua também a possibilidade de uma “sofisticada desorientação”, citando uma disputa de competência sobre o assunto entre a E.P.A., sigla em inglês para Agência de Proteção Ambiental, e o Congresso americano. Na prática, essa disputa entre executivo e legislativo tem impedido ambos a agirem com plenitude.
Internacionalmente, funcionários americanos vêm argumentando que precisam de tempo para avaliar a opinião pública. Eles querem medir a demanda americana por um plano ambicioso de redução de emissões antes de liderarem qualquer esforço internacional. Em suma, a Administração tem diminuído seus objetivos relativos ao aquecimento global, pelo menos para este ano, diminuindo a posição deste tema na lista de prioridades.
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